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Oe, o copiador

                                                                É fim de tarde do dia 01 de maio de 2021, um sábado, e chove muito em minha cidade natal, os canais transbordam com a cheia das marés, os pássaros começam a cantar na chácara vizinha, estão anunciando a noite que se avizinha. Logo um novo dia chegará. Novos dias, velhas notícias. Os palacianos seguem se alimentando dos cadáveres da peste. É difícil manter a motivação, é difícil escrever. Esbocei recentemente um texto acerca dos campos de concentração e dos extermínios perpetrados pelas metrópoles europeias na África colonial. Diferentes genocídios convergem, embaciam e contraem minha cabeça. Desolador. Em busca de consolo faço um intervalo para folhear novas brochuras, pois a beleza conforta. O hábito de ler felizmente segue me acompanhando.     A última dessas brochuras que acabei de ler é o mais recente romance de Kenzaburo Oe lançado no Brasil: Morte na Água (Cia das Letras, 2021). Tão logo soube da publicação

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